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Princesa Stéphanie leva o “Clown de Ouro” por sua dedicação ao evento

Ivy Fernandez, de Mônaco

Os 40 anos do Festival de Circo de Montecarlo – criado, em 1976, pelo príncipe Raniere III, apaixonado pelas artes circenses – foi comemorado em grande estilo, de 14 a 24 de janeiro, no Principado de Mônaco. O prêmio “Clown de Ouro”, o “Oscar” do circo tradicional foi entregue à princesa Stéphanie de Mônaco, por seu irmão, o príncipe Alberto II.

 

Princesa Stéphanie de Mônaco recebe o "Clown de Ouro" por sua dedicação ao Festival / Foto Divulgação

 

Princesa emocionada com o Prêmio / Foto Divulgação

 

Princesa Stéphanie de Mônaco, sua filha Pauline Ducret, e parte do elenco do espetáculo / Foto Divulgação

 

Bolsa da princesa Stephanie de Mônaco com motivos circenses/ Foto Divulgação

 

“O Clown de Ouro 2016”, explicou o príncipe Alberto II, dirigindo-se ao público no Chapiteau (como é conhecida a lona) “vai para a princesa Stéphanie, que continua o trabalho iniciado pelo nosso pai, Raniere, e dedica-se ao máximo, por sua paixão pelo circo, para que o Festival fique cada vez mais interessante – o que tem acontecido.  Esse ano decidimos não distribuir prêmios, como é o usual, mas realizar uma grande festa com todos os artistas premiados em edições anteriores. O único prêmio, o “Clown de Ouro 2016” entrego à minha irmã”.

 

O príncipe Alberto fala à plateia na noite de gala dos 40 anos do Festival de Circo de Montecarlo / Foto Divulgação.

 

As surpresas não pararam aí. O Comitê Organizador, presidido pela própria Stéphanie, trabalhou durante todo o ano passado, para reunir os melhores números circenses dos últimos anos. Foram selecionados 15 espetáculos, que apresentados no Chapiteau de Fontvieille, encantaram a plateia. Está prevista a apresentação de todo o espetáculo para 90 redes de televisão do mundo inteiro – ainda sem data marcada.

 

Artistas que participaram do espetáculo de 40 anos do Festival de Monte-Carlo / Foto Divulgação

 

Não foi uma tarefa fácil reunir os melhores artistas circenses tradicionais, espalhados pelo mundo, e que tinham participado do Festival em edições anteriores. Deu trabalho. Mas deu certo e a Noite de Gala, com a participação deles (a grande maioria aceitou o convite), foi única e especial.

 

Cartaz dos 40 anos do Festival de Monte-Carlo

 

Com toda a família real reunida no Chapiteau, foi exibido um espetáculo, que durou 5h30, e proporcionou aos presentes momentos inesquecíveis.

 

Togni e seus cavalos

Togni e seus cavalos durante a apresentação / Foto Divulgação

 

Entre os grandes nomes internacionais do circo tradicional, que se apresentaram está o de Flávio Togni, representante da tradição italiana circense e que com o seu circo (American Circus) realiza turnês ao redor do mundo.

Togni com os seus cavalos puro sangue conquistou a plateia.  Ao seu lado, Alexis Gruss, outro grande ‘encantador’ (treinador) de cavalos. O ponto alto da apresentação equestre foi quando Togni e Gruss trocaram de cavalos que montavam e nessa troca demonstraram habilidade e técnica  perfeitas.

 

Três domadores e 15 leões e leoas em cena 

Domadores entraram na jaula com 15 leões e leoas / Foto Divulgação

 

Outro grande momento de impacto foi a apresentação de três domadores de felinos: o italiano Massimiliano Nones, o inglês  Martin Lacey e o russo  Nicolay Pavlenko que entraram juntos em uma jaula com 15 leões e leoas. Esses domadores receberam, cada um, em anos anteriores, o “Clown de Ouro” pela coragem e atenção dispensados no trato de animais ferozes.  Eles se exibiram juntos pela primeira vez.

 

Direto de Pequim e 10 minutos de aplausos  

Acrobático Adagio / Foto Divulgação

 

Os acrobatas da “Armada de Canton”, de Pequim (China) atravessaram metade do planeta para chegar a Mônaco. Eles fizeram questão de participar e apresentaram o “Adágio Acrobático”, um dos números mais bonitos da Noite de Gala, e que havia sido premiado com o “Clown de Ouro” em edições anteriores do Festival. Foram aplaudidos durante 10 minutos sem parar.

 

Trapézio sincronizado

Flying Tabares / Foto Divulgação

 

Um momento mágico e poético foi oferecido pelo grupo “Flying Tabares”, com as evoluções no trapézio sincronizado: 12 artistas se exibiram no duplo trapézio voltante. Eles  levaram o “Clown de Prata” em edições anteriores.

 

Palhaços de diferentes nacionalidades

Os três palhaços se apresentaram em conjunto / Foto Divulgação

 

O aniversário de 40 anos foi festejado por clows de várias nacionalidades: os italianos Fumagalli e Rastelli, o suíço Bello Nock (definido como o clown musical) e o ucraniano Housh ma Housch.  Todos juntos em cena em performance coletiva e engraçada, e que contou com a participação de um novo grupo de cômicos jovens: os Starbugs.

 

Funâmbulo prende a atenção

O russo “Voljanski” deixou a plateia de boca aberta com o seu número de funâmbulo: caminhou em uma corda inclinada em 45 graus com a maior desenvoltura.

 

Elefantes e cachorros

Os pequenos cães treinados por Rosi Hochegger mostraram ser acrobatas e dançarinos em quatro patas. Os enormes elefantes da família Casselly vêm protagonizando, há anos, cenas do reino animal no Festival de Montecarlo.

 

Cães dançarinos de Rosi Hochegger / Foto Divulgação

 

Elefantes da família Casselly, protagonistas fixos de Montecarlo / Foto Divulgação

 

Quem perdeu as apresentações vai precisar dar a volta ao mundo para encontrar todos esses artistas e seus espetáculos que estiveram reunidos na Noite de Gala para comemorar os 40 anos do Festival e fazer a festa. E fizeram em grande estilo.    

 

Elenco de artistas na festa de 40 anos do Festival de Monte-Carlo / Foto Divulgação

 

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Postagem – Alyne Albuquerque

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