.
Da Redação
Cachimônia mistura circo, música, teatro físico, humor e artes plásticas para contar a história de um casal que vive no campo e participa de uma jornada de embriaguez dos sentidos. É protagonizado por Maíra Campos e Nié Pedro, da cia. Artinerant´s, que são também integrantes e sócios fundadores do Circo Zanni. O espetáculo se apresenta neste sábado 26/11, às 20 horas, no Teatro Municipal Aniz Pachá, em Catanduva, interior de São Paulo.
.
.
Com duplo sentido, o título do espetáculo Cachimônia é um termo que remete à cachola (popular referência ao intelecto ou cabeça) e pode significar a paciência e o equilíbrio, no caso, a do casal ao enfrentar o cotidiano com seus altos e baixos, ou a coragem de virar esse cotidiano de ponta-cabeça com saltos acrobáticos e notas musicais.
Blue do Riso e Risco resume as peripécias do casal em casa de campo e papo-cabeça. O cardápio inclui elaboradas acrobacias no chão e sobre a mesa, um bailado à la Broadway, no qual o dueto se equilibra sobre sapatos de salto alto e os dois em meio a mãos, braços e cabeças de manequim.
.
.
Equipamentos originais
O recurso a acessórios e equipamentos originais é uma das marcas registradas da Artinerant’s. O destaque em “Cachimônia” fica por conta de uma grande estrutura metálica vazada, em formato de cubo, que se presta a vários fins. De início, a dupla se entremeia às tiras de tecido fixadas verticalmente na parte frontal da caixa para executar uma divertida coreografia do gênero “esconde e revela”. Mais à frente, a peça serve de suporte para exibições de arremessos de facas e de equilibrismo, a cargo de Maíra.
.
.
Em Cachimônia, Maíra até “incorpora” uma cabra, mas não pega no pé de Nié, como em alguns hilários momentos de “Vizinhos” e “Balbúrdia”, os dois primeiros espetáculos da Mostra de Repertório. No fecho, ela interpreta ao megafone “Azul”, de Maria Tereza Lara, acompanhada por seu par ao trombone. A canção prossegue na voz de Natalia Lafourcade, que embala em blue a dança final do casal.
.
.
Com direção de Tato Villanueva – ator, palhaço e diretor argentino reconhecido na arte de atuar e ensinar arte circense, Cachimônia contou ainda com a direção de Lu Lopes, a escalafobética palhaça Rubra.
A apresentação de Cachimônia foi idealizada por meio de uma parceria firmada entre o Sesc e a Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Catanduva.
.
.
COMENTÁRIOS SOBRE CACHIMÔNIA NO PANIS & CIRCUS
“Cachimônia” poderia, perfeitamente, integrar mostras da produção teatral contemporânea.” Dario Palhares, jornalista e artista plástico.
“É a cara do circo novo.” Mônica Rodrigues da Costa, jornalista, poeta e crítica de teatro.
“É uma mistura de graça e sensualidade.” Mariana Campos, jornalista e produtora cultural.
“É um belo espetáculo”. Beatriz Antunes, escritora
“Em Cachimônia, o público assiste, como de uma janela, ao desenrolar de cenas tensas, bem-humoradas, afetuosas e acrobáticas que retratam a plasticidade da vida de um casal.” Aline Araújo, redatora e editora
Cachimônia
Local: Teatro Municipal Aniz Pachá, em Catanduva
Dia e horário – sábado 26/11, às 20 horas, no Teatro Municipal Aniz Pachá, em Catanduva, interior de São Paulo.
.
Ficha Técnica
Cachimônia
Direção: Lu Lopes e Tato Villanueva
Criação e elenco: Nié Pedro e Maíra Campos
Figurino e cenografia: Artinerant’s
Adereços: Cris Decot
Direção de arte: Joana Lira
Arranjos musicais: Renato Faria
Coreografia: Marcelo Vasquez
Desenho de luz: Dodô Giovanetti
Cenotécnica e contra-regragem: Edimar Santos
Trilha sonora: Fê Stok e Lu Lopes
.
.
.