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Lu Menin, especial para Panis & Circus

Está no ar a 20ª edição do Festival Mundial de Circo de Belo Horizonte 2021, a 1ª em formato digital, e que vem conquistando o respeitável público: 11 mil acessos imediatos e 90 acessos a cada 30 minutos – após reportagem no Jornal Hoje da TV Globo, em 17/7.

Minha parceria com o festival começou na 1ª edição, em 2001, quando fiz parte da equipe de produção, responsável por coordenar as oficinas e também apresentei um número de tecido marinho com dois parceiros da Spasso – Escola Popular de Circo (onde me formei!). Durante esses 20 anos, foram muitas participações no Festival com o Circo Zanni, o Circo Amarillo e com meu número de Corda Marinha em Balanço. Nesta 20ª edição do Festival, tive a honra e o prazer de fazer parte da equipe de curadoria. Foram cerca de 700 trabalhos do Brasil e de várias partes do mundo e selecionados 24, de média a curta duração, de artistas do Brasil, Canadá, Espanha, França, Holanda e Uruguai. Entre esses trabalhos, vários criados no contexto de pandemia, e que trazem um panorama da produção contemporânea circense brasileira e mundial, com diversidade de estética, estilo e técnicas da arte circense. 

O vídeo circo Noite enluarada entre ruínas, com direção virtual do catalão Cisco Aznar, abriu a programação obedecendo característica do Festival que, realiza a coprodução de produções, desde 2006, em que artistas e diretores são convidados a trabalharem juntos em uma montagem inédita. 

A Mostra de Cenas Circenses traz ao todo 22 trabalhos nacionais e internacionais, divididos em seis mostras inéditas, sendo quatro destinadas ao público adulto e duas para o infantil. Destacados  artistas da cena mineira são os apresentadores das mostras.

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Cena de En Panne da cia. canadense Les 7 doigts de la main / Divulgação

  
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Encerrando as apresentações do festival, nos dias 24 e 25 de julho, destaque para En Panne do grupo canadense Les 7 doigts de la main (Os sete dedos da mão). Referência na cena circense contemporânea, o espetáculo fala de um futuro próximo em que os teatros esvaziaram e recursos não existem mais, artistas são forçados a se reunirem em segredo em vastos espaços abandonados. “O espetáculo foi todo feito durante a pandemia, e é muito poético e adequado para o momento”, afirma Fernanda Vidigal, uma das coordenadoras do Festival.

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A trapezista canadense Louana Seclet Secretaria / Foto Divulgação 

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Além dos espetáculos e cenas, Os diálogos em rede, acontecem de 19 a 22 de junho, às 17 h, e colocam no centro do picadeiro as questões importantes do setor como o mercado de trabalho, a criação artística, a falta de políticas públicas para o circo e a diversidade na formação circense no Brasil. 

O Balão Torcido, da Escola Internacional de Palhaços, com Chacovachi e Maku Fanchulini, é oficina direcionada a palhaços e artistas em geral, e Produção e Gestão Cultural, com o produtor e gestor cultural Rômulo Avelar, direcionada a artistas e grupos circenses. 

A programação ainda conta com a disponibilização de dois documentários: Espero que não demore a voltar essa alegria e Dossiê Escola Nacional de Circo: 25 anos de pedagogia no picadeiro e a exposição A deriva da linha ou o mistério que salta da artista visual e circense Clarice Panadés.

Até o dia 25 de julho temos a oportunidade de nos divertimos com s com essa programação de excelente qualidade. Arte e cultura nos fortalece e ajuda a atravessar esse momento difícil do cenário mundial! Novas formas, novos caminhos, com um foco: continuarmos a viver de arte, acreditando que transcendemos e  transformamos a cada contato, mesmo que virtual, a cada troca, mesmo que seja pela tela de computador, tablet, celular ou TV. Viva o circo! Seguimos! O espetáculo não para, tem sequência. Vida longa ao Festival Mundial de Circo!

Serviço e patrocínio – A 20 edição do Festival é realizado com os benefícios da Lei Federal de Incentivo à cultura e da Lei Municipal de incentivo à cultura de Belo Horizonte. Patrocínio: Rede Materdei, Banco CNH Industrial, New Holland Construction e Ápia. Apoio: Buerau Quebec e Galpão Cine Horto. Realizacão: Agentz Produções Culturais e CIRC – Centro de Intercâmbio e Referência Cultural. 

O público tem acesso gratuito a todas as atividades do Festival pelo endereço www.festivalmundialdecirco.com.br

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