Depois de um longo período de restrições provocadas pela pandemia de Covid, o Festival Fringe de Edimburgo completou 75 anos com um programa que incluiu questões atuais como identidade de gênero, feminismo, política, racismo, preconceito contra migrantes, saúde mental e neurodiversidade
Ivy Fernandes, de Roma.
Apesar da polêmica provocada pelo programa em grupos mais conservadores e de críticas de alguns representantes da mídia, o festival foi um sucesso.
Companhias de mais de 63 países se apresentaram no festival, que registrou a incrível afluência de 1.354 de representantes do mundo circense e das artes como organizadores de shows, cenógrafos e caçadores de talentos de 45 países. Mais de 770 profissionais da área de mídia cobriram o evento.
O público pode apreciar trabalhos de países como Canadá, Taiwan, Coréia do Sul, Austrália, África, Dinamarca, Finlândia, Escócia, Bélgica, Reino Unido, entre outros países europeus.
O número total dos artistas de rua também superou as expectativas este ano. Mais de 3.380 profissionais foram para palcos e espaços ao ar livre com apresentações gratuitas.
No encerramento do festival, Shona McCarthy, CEO da Edinburgh Festival Fringe Society, disse: "O festival deste ano é o primeiro passo no que será um longo caminho de recuperação e renovação . O festival é resultado do trabalho árduo de milhares de artistas e centenas de locais, produtores e funcionários que se uniram para realizar o evento do 75º aniversário durante um dos verões mais desafiadores registrados. O nosso objetivo principal é que Fringe seja o melhor lugar para os criativos expressarem suas ideias.”
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