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Anote

E com reportagens sobre a inauguração do Mundo do Circo, projeto importante para a arte circense, instalado no Parque da Juventude, Panis & Circus deseja a todos seus leitores um Feliz Natal e um excelente Ano Novo.

By 26 de junho de 2021julho 19th, 2023No Comments

Circo Zanni vai retomar as aulas de circo com turmas super reduzidas para garantir a segurança dos inscritos. São duas turmas permanentes – de acrobacia aérea e circo para crianças – e uma oficina pontual de Circo em Família.

Retomada Consciente!

O Circo Zanni vai retomar as aulas de circo, com turmas super reduzidas, garantindo condições seguras essas aulas.
Todas as aulas serão ministradas por @belmucci
Efetue a inscrição lendo e preenchendo o formulário disponível na Bio do instagram.
Como não há pré- requisito para as aulas, as inscrições serão por ordem de chegada.
Maiores informações: circozanni@gmail.com

Rubra em Família está na TV Rá Tim Bum, de segunda a sexta às 13h45 e 19h40. E sábados e domingos, às 13h45. Não percam!

São 10 episódios de 10 minutos com tutoriais criativos para a família instaurar um parquinho de diversões de Alta Tecnologia Humana em casa. E o programa informa que as crianças vão escrever um livro, compor uma música, criar o Chapéu Entrevistador, fazer uma coreografia e um come-come com estímulos de improviso e muito mais. De segunda a sexta às 13h45 e 19h40 e aos sábados e domingos, às 13h45.

FeNapi – Festival Nacional de Arte para Infância – reúne circo, teatro, dança, música e artes visuais, é online e gratuito, informa o Tempo. O Festival vai até o dia 27/6 e exibe nove espetáculos de grupos de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco

Espetáculo ‘Zapato Busca Sapato’, da Trupe de Truões, de Uberlândia, está na programação da 2ª edição do FeNAPI

Pela primeira vez em formato totalmente online, a segunda edição da FeNAPI – Arte entre Infâncias, realizada pela Insensata Cia. de Teatro, mostra até o próximo dia 27, nove criações de quatro estados brasileiros: Rio de Janeiro, São Paulo, Pernambuco e Minas Gerais. “Além da realização em ambiente virtual, outra novidade é que, agora, além das artes da cena (teatro, dança, circo e performance), o público vai assistir a apresentações nas áreas de artes visuais e música. Toda programação será transmitida ao vivo, gratuitamente, no canal do Youtube da Insensata Cia de Teatro. O FeNAPI – Arte entre Infâncias foi viabilizado com recursos da Lei Aldir Blanc. 

Cumpre dizer que os nove espetáculos selecionados passaram por uma curadoria composta por Brenda Campos, Keu Freire e Carol Fescina. O cuidado com a experiência estética, a diversidade da programação baseada na multiplicidade das infâncias, o protagonismo da criança, representatividades, diversidade de linguagens, as potências artísticas e suas possíveis relações com o contexto de pandemia e isolamento social foram alguns dos critérios de escolha. Vale dizer que a iniciativa recebeu quase 400 inscrições, ou seja, foi um trabalho hercúleo. “Uma curadoria dessas é um mundo inteiro de possibilidades que se abre diante de nós! Imagina o que é analisar 377 trabalhos de todo o território nacional? Essa seleção é apenas UM recorte possível, que levou em conta a diversidade das infâncias, o protagonismo da criança, representatividades, diversidade de linguagens e, claro, o momento pandêmico e a realização remota dessa segunda edição do festival, além de muitas outras variáveis!”, diz Brenda Campos, lamentando o que ficou de fora. “Tanta coisa, mas tanta coisa linda ficou de fora, que já quero mais dez FeNAPIS para abraçar todas elas”, entusiasma-se.

A segunda edição do FeNAPI apresenta três obras nacionais: “Birita Procura-se”, do Grupo A Casa das Lagartixas, de São José dos Campos (SP), “A Menina Com um Buraco na Mão”, de Alice Cruz e Sergio Kauffmann, do Rio de Janeiro, e “Na Pisada do Coco Com as Crianças”, do Grupo Samba de Coco Eremin, de Arcoverde (PE). Da cena de Belo Horizonte, o festival conta com os espetáculos “Sarau Musical”, do Grupo Maria Cutia, “Quem É Você?”, da companhia de teatro Toda Deseo, e “Espetáculo Da Minha Tela Eu Vejo: Atos Performativos com Crianças”, com Charles Valadares e Raysner de Paula. Já do interior de Minas Gerais, a programação exibe “Nossa Primeira Casa”, da Cia Benedita na estrada, de Caldas, “Remix Shake”, do Coletivo Aberto, de Ipatinga, e “Zapato Busca Sapato”, da Trupe de Truões, de Uberlândia.”

“A programação do FeNAPI – Arte entre Infâncias também prevê três oficinas, o seminário “Teatro para Crianças: Problemáticas e Solúcio-Lunáticas”, com o ator, bonequeiro, contador de histórias e premiado autor de livros para crianças, Henrique Stchin. Destaque também para o “Quintal de Infâncias”, um bate-papo entre especialistas de diversas linguagens, artistas e público presente, além da produção de textos reflexivos sobre as obras apresentadas durante o evento.

Confira, a seguir, outras questões respondidas por Brenda Campos
Qual a expectativa da edição online, posto que, mesmo limando o contato face a face, o convívio social, essa alternativa tem, claro, seus prós, ao ampliar o alcance da programação a outros estados, bem como viabilizar a participação de pessoas de outras localidades…
Durante a pandemia, a Insensata Cia de Teatro ampliou significativamente sua rede de contatos com outros artistas e grupos que também pesquisam e criam para o público das infâncias.  Sentimos muito fortemente o poder de difusão dos trabalhos que esse formato pode proporcionar. Além disso, essa curadoria ampliou muito os nossos horizontes, no contato com o que estão propondo os artistas de todo o Brasil nesse contexto adverso. Já diziam os nossos avós que a “necessidade faz o sapo pular”, não é verdade? Muitas possibilidades descortinadas agora seguirão nos acompanhando após a pandemia, certamente. Nessa edição, tivemos a oportunidade de selecionar trabalhos que pensaram cuidadosamente sobre como dialogar com o público a partir da mediação tecnológica. São trabalhos que se dirigem às pessoas que estão atrás das telas, e não nas cadeiras dos teatros, auditórios ou nas galerias de arte. A nossa expectativa é surpreender o espectador, assim como fomos surpreendidos, pelas tantas formas possíveis de interagir remotamente com o público.

Poderia falar de algumas atrações não pelo quesito qualidade, pois sei que seria injusto, mas por uma curiosidade em particular, um propósito etc?

Esse ano o nosso FeNAPI – Festival Nacional de Arte Para as Infâncias – se propôs a dar um passo adiante ao propor como subtítulo “Arte entre infâncias”. Esse ENTRE vem pautar não apenas a arte PARA as infâncias, como também COM as infâncias, percebendo, ainda, as experiências artísticas enquanto espaços para o compartilhamento das diversas infâncias envolvidas. Assim, a busca é por valorizar o protagonismo das crianças envolvidas e as representatividades. Nesse sentido, eu falaria sobre os trabalhos “Na pisada do coco com as crianças”, de Arcoverde (PE), no qual as crianças é que são as artistas, e se apresentarão em uma live na programação do festival. De Belo Horizonte, temos o experimento performativo “Da minha tela eu vejo: Atos performativos com crianças”, no qual os artistas Charles Valadares e Raysner de Paula se propõem a realizar três encontros com as crianças e abrir o quarto encontro para espectadores, em um ato performativo envolvendo as crianças e o público.

A oficina “Desenho, Som e Movimento” também será transmitida ao vivo, configurando-se, de certa forma, num ato performativo que envolve as linguagens da música, artes visuais e dança, que poderá ser apreciada pelo público enquanto as crianças experimentam possibilidades provocadas pelas irmãs Jadde e Yasmin Flores.

Como estão vendo o psicológico das crianças em meio à pandemia? Porque a arte é tão importante neste momento? 
Já parou para pensar no que significa um ano e três meses de isolamento para uma criança de três, quatro, cinco anos? Para algumas crianças, é a metade da vida. Muitas nem têm memória da vida antes da pandemia. Assim como qualquer ser humano que está inserido nesse contexto pandêmico, as crianças estão tendo que conviver com severas restrições e estão compreendendo essa como a única realidade possível nesse momento. A arte, em qualquer contexto, nos ajuda, adultos e crianças, a elaborar as situações complexas da vida. Proporciona momentos de reflexão e de poesia, tornando mais leves ou mais lúcidos os momentos difíceis e ajudando a manter a serenidade para enxergar (ou inventar!) possibilidades de um futuro melhor, apesar das adversidades.

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Escute Papo de Circo, de Cafi Otta, com o artista Ricardo Rodrigues, o último entrevistado da primeira temporada. No episódio ele fala do racismo estrutural e dos bastidores de ProtAGÔnistas.

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Para ouvir Papo de Circo com Ricardo Rodrigues, clique https://bit.ly/34UzQGT

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clique aqui para ler em Panis & Circus sobre a reportagem: ProtAGÔnistas ganha prêmio.  

 

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