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Circo Charanga, com La Mínima/Foto Carlos Gueller  

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A Caravana do Tempo, do Unidos do Swing

A imagem das caravanas de circo – grupos viajantes que percorrem a estrada se apresentando de cidade em cidade – é o mote do espetáculo. Como se chegasse a um novo destino, um grupo mambembe dá início a um cortejo, apresentando números circenses ao som de clássicos jazzísticos e composições contemporâneas. Nesse percurso, os artistas interagem com a arquitetura local, criando performances para trazer um novo olhar para o espaço, explica Rocío Romero, integrante do Unidos do Swing. “Nosso trabalho foi desenvolvido na rua, juntando linguagens”, diz ela. É exatamente no espaço público que a companhia se notabilizou, em suas apresentações de rua e em seus cortejos durante o Carnaval paulistano. Formado por artistas do circo e da música, o coletivo traz uma linguagem de fanfarra, mesclando o jazz tradicional da cidade de Nova Orleans (EUA) a ritmos diversos da música brasileira.

FICHA TÉCNICA

Direção artística, produção geral e elenco: Rocío Romero (sax soprano)

Direção artística e elenco: Chico Toledo (trompete), Narayan Pinduca (caixa) e Renato Lópes (dança)
Direção musical e elenco: Rafael Mansor (sax alto)

Assistente de produção: Adriane Andrade

Elenco: Matheus Cassimiro (trompete), Sara Peper (clarinete), Denizard Basílio (sax tenor), Eudes Santos (trombone), Zé Renato (tuba), Ricardo Troccoli (banjo e guitarra), Mateus Levy (bumbo), Jorge Bento (tritón), Suzana Ruiz (dança), Josefina Siro (monociclo), Jorge Ribeiro (contato), Rachel Monteiro (acrobacia em perna de pau), Gui Awazu (acrobacia em perna de pau), Neryssa Sayuri (bambolê e mastro chinês), Bruno Saggese (mastro chinês), João Diniz (mastro chinês), Munique Tavares (acrobacia), Karen Nashiro  (acrobacia) e Priscila Cereda (acrobacia)

SERVIÇO

28/8 – Sábado, às 15h

Estreia virtual

Gravado no Sesc Itaquera

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 50 minutos

Recomendação etária: Livre

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Bloom – Caminhos e Encontros, da cia La Mala

Para celebrar a potência dos encontros, e de tudo o que pode florescer deles, o espetáculo faz um percurso pelos ciclos da natureza. Ao longo da narrativa, vemos passarem as diferentes estações do ano, traduzidas pelos movimentos dos acrobatas, que utilizam a técnica mão a mão – feita a partir do contato entre os artistas, sem uso de aparelhos ou objetos.  O elenco traz acrobacias solos e conjuntas, num equilíbrio entre suas individualidades e o trabalho coletivo. “Queríamos valorizar essas diferenças e mostrar como as possibilidades são ampliadas a partir dos encontros”, diz Marina Bombachini, uma das fundadoras da LaMala. O espetáculo foi criado para os 15 anos da companhia e reflete um novo ciclo da LaMala. O grupo, formado por Bombachini e Carlos Cosmai, agregou para este espetáculo novos artistas, de formações diversas. Desse encontro, germinou a narrativa de “Bloom” – que, em inglês, significa “florescer”.

FICHA TÉCNICA   

Concepção e cenografia: Cia LaMala

Dramaturgia, produção, elenco, direção musical e pintura do tapete: Marina Bombachini

Direção, elenco e pintura do tapete: Carlos Cosmai

Diretor de corte: Diogo Granato

Elenco: Jaqueline Macedo, Luka Ianchity, Nico Mancialez, Raphaela Olivo e Wesley Peixinho

Participantes da criação como elenco: Dyego Yamaguishi e Marilia Mattos

Desenho de Luz: Sylvie Laila

Operação de som: Eduardo Cosmai

Figurino, arte gráfica, pintura do tapete, participações (voz) e crochê: JuliBuli

Trilha sonora original, concepção e gravação: Estevan Sinkovitz e Ricardo Prado

Preparação de percussão corporal e participações (percussão corporal): Ronaldo Crispim

Assessoria coreográfica: Cia Pé no Mundo

Pintura do tapete: Dora Bombachini Cosmai, Juliana Lazzari, Talita Vechia e Luka Ianchity

Marcenaria: Studio27zero8

Crochê: Sonia Gonçalves

SERVIÇO

28/8 – Sábado, às 19h

Ao vivo do Sesc Pinheiros

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 55 minutos

Recomendação etária: 10 anos

Estreia virtual

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Prot{agô}nistas  – Coletivo Prot{agô}nistas

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O espetáculo é uma celebração da pele negra, em toda a sua diversidade. São mais de duas dezenas de artistas em cena, revezando-se em números de humor, dança, música, acrobacias e malabarismos. É uma maneira de pôr em foco cada intérprete, com seus atributos e individualidades, explica o diretor Ricardo Rodrigues. “‘Prot{agô}nistas’ vem no plural porque cada artista tem seu momento de estrelar, de protagonismo. Isso era uma premissa nossa, para contornar a falta de espaço que se dá a pessoas pretas.” Já “agô”, palavra iorubá destacada entre chaves no título, é um pedido de passagem, uma abertura de caminhos no palco para essa narrativa. As cenas exploram problemas sociais, como a violência policial ou a solidão do negro, mas também exaltam a diversidade e os festejos dessas culturas. “Para a gente, o espetáculo é uma grande celebração de existência, de estar vivo”, completa o encenador. Os bastidores dessa criação foram registrados no documentário “Estar Vivo É Nossa Maior Resistência”, que também integra a programação do festival.

FICHA TÉCNICA

Concepção e direção (incluindo núcleo circo): Ricardo Rodrigues

Direção (núcleo dança) e elenco: Washington Gabriel

Direção (núcleo banda) e elenco: Renato Ribeiro

Elenco: Danilo Nonato, Diego Henrique, Fafá Coelho, Guilherme Awazu, Helder Vilela, Maíza Menezes, Monique Costa, Pamela Ammy, Rafael Oliveira, Robert Gomez, Silvana de Jesus, Tatilene Santos, Verônica Santos, Wilson Guilherme e Zanza Santos

Músicos: Eric Oliveira (voz e palhaço), Jaqueline da Silva (voz e pandeiro), Lilian Telles (voz e acordeon), Melvin Santhana (voz e guitarra), Pitee Batelares (bateria), Tô Bernado (arranjos, trombone e djembê) e Vinicius Ramos (voz, trompete e baixo)

Figurinos e elenco: Mariana Per

Figurino pernalta: Marian del Castillo 

Figurino Yansã: Patrícia Ashanti

Assistência de figurinos: Agatha Per, Ojire Ventura e Pamela Ammy

Iluminação: Danielle Meireles

Sonorização: Allyne Cassini e Marcos Silva

Coordenação de palco: Hilton Esteves

SERVIÇO

29/8 – Domingo, às 19h

Ao vivo do Sesc Guarulhos

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 80 minutos

Recomendação etária: 10 anos

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Circo Charanga – La Mínima

 Homenagem às tradições circenses, o trabalho revisita esquetes clássicos da palhaçaria a partir da história de três clowns, que erguem uma pequena lona no meio da rua para apresentar um espetáculo de variedades. Embalado por uma diversidade de “screamers”, as marchas tocadas para acompanhar números de picadeiro, esse trio lança desafios e encena reprises (cenas cômicas de mímica), acrobacias, malabarismos e músicas. “A gente tem uma verdadeira obsessão pelo circo, uma paixão que nos faz estar aqui até hoje”, diz o ator Fernando Sampaio, um dos fundadores da Cia LaMínima, grupo que há duas décadas se debruça sobre a arte da palhaçaria. “E tem uma artesania dessas entradas clássicas que nos atrai muito.” Num trabalho de muita precisão técnica, os intérpretes resgatam a memória lúdica do picadeiro, alternando-se entre números de humor, de habilidades físicas e de música. Com a trilha sonora original de Marcelo Pellegrini, premiado compositor de espetáculos e parceiro de longa data da companhia, o elenco se aventura em instrumentos excêntricos, como o serrote e o piano de garrafa, e surge também como uma banda de sopros – remetendo, então, à “charanga” do título.

FICHA TÉCNICA

Concepção, roteiro e elenco: LaMínima – Fernando Sampaio, Fernando Paz e Filipe Bregantim

Direção artística: Luiz Carlos Vasconcelos

Direção musical e música original: Marcelo Pellegrini

Assistência de direção: Luciana Viacava

Figurino: Inês Sacay

Cenário e adereços: palhAssada Atelie

Direção de produção: Luciana Lima

Produção-executiva: Priscila Cha

Produção e administração: Chai Rodrigues

Assistência de produção: Vanessa Zanola

Supervisão geral: Fernando Sampaio

SERVIÇO

30/8 – Segunda, às 19h

Ao vivo do Sesc Pompeia

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 60 minutos

Recomendação etária: Livre

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Exceções à Gravidade (EUA), com Avner, o Excêntrico

Um palhaço desajustado, que não consegue se enquadrar às normas da sociedade, acaba subvertendo a lógica das coisas. Ele equilibra objetos inusitados, faz itens desaparecerem e engole uma quantidade impensável de guardanapos. São truques clássicos de palhaçaria e ilusionismo, que parecem desafiar a gravidade. Faz quase 40 anos que Avner Eisenberg criou este espetáculo, e desde então vem rodando o mundo com ele. De lá para cá, foi adaptando as cenas. “No começo, era muito sobre mostrar habilidades, números acrobáticos. E depois percebi que a relação com a plateia era o mais importante”, diz o norte-americano, hoje com 73 anos – e ainda fazendo algumas acrobacias. Conhecido como Avner The Eccentric (Avner, o Excêntrico), o artista passou pela escola do renomado mímico francês Jacques Lecoq, deu aulas na instituição do italiano Carlo Mazzone-Clementi e hoje é considerado um dos maiores palhaços do mundo.

FICHA TÉCNICA

Atuação, roteiro e direção: Avner Eisenberg

Preparação: Julie Goell

Distribuição e representação no Brasil: Pedro de Freitas / Périplo

Registro audiovisual e edição: Zev Eisenberg e Julie Goell

Filmagem realizada no Teatro Alfil, Madrid – Espanha

SERVIÇO

31/8 – Terça, às 21h

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 72 minutos

Recomendação etária: 10 anos

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CircomUns, do Circo Teatro Palombar

Pessoas comuns, que passam despercebidas no dia a dia das cidades, são colocadas em foco neste espetáculo. São estudantes, motoboys, artistas de rua, eletricistas e executivos que tiveram o seu cotidiano e os seus gestos corriqueiros traduzidos em cena pela poética da linguagem circense.“Começamos a fazer um diálogo sobre poéticas do território, de como os artistas veem a cidade”, explica Adriano Mauriz, que dirige os jovens do Circo Teatro Palombar. Para este trabalho, o grupo da Cidade Tiradentes partiu de um olhar sobre o bairro popular da zona leste paulistana e seus diversos moradores. O protagonismo de cada uma dessas figuras aparece em números individuais, como mágica, palhaçaria, roda cyr e cubo, manjota (hastes para equilíbrio sobre as mãos) e arame. A trilha sonora traz sons da cidade e ritmos urbanos, como o hip-hop, além de intervenções musicais tocadas ao vivo pelo elenco, com uso de saxofone, trompete e sanfona.

FICHA TÉCNICA

Coordenação geral e direção: Adriano Mauriz

Assistente de direção: Marcelo Nobre

Cenário: Marcelo Larrea

Maleta: Eduardo Salzane

Adereços: Coletivo Circo Teatro Palombar

Figurino: Carlos Gardin e Laura Alves

Luz : Fernando Alves

Elenco: David William, Giuseppe Farina, Guilherme Torres, Henrique Nobre, Leonardo Galdino, Marcelo Nobre, Paulo Santos, Rafael Garcia e Vinicius Mauricio

Concepção e produção: Coletivo Circo Teatro Palombar

SERVIÇO

1º/9 – Quarta, às 19h

Estreia mundial

Ao vivo do Sesc Santana

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 60 minutos

Recomendação etária: 14 anos

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Ela – Em Todos os Lugares, da Troupe Guezá 

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Lugar de mulher dentro do circo nem sempre foi em meio às acrobacias de força ou nas bases das pirâmides humanas. Mas isso vem mudando. “Esse é um espaço em que as mulheres achavam que não poderiam estar”, diz Rubia Neiva, idealizadora da Troupe Guezá, que trabalha com as habilidades acrobáticas dos corpos femininos. Neste espetáculo, o coletivo se debruça sobre o universo feminino tanto no trabalho físico – com acrobacias solo e aéreas pensadas para mulheres – quanto na temática. “Queríamos tratar de assuntos que acontecem com todas nós, questões importantes de se falar”, continua Rubia. Por meio de números com técnica mão a mão, cada uma das acrobatas apresenta uma questão sobre o feminino: a maternidade, a violência de relacionamentos abusivos e os padrões sociais de beleza e comportamento. Os números são acompanhados de uma trilha sonora de sensações, com toadas que lembram a respiração ou o bater do coração.

FICHA TÉCNICA

Direção artística: Michael Nunes

Direção musical e trilha sonora: Guilherme Leal

Direção de movimentos acrobáticos: Rubia Neiva

Elenco: Rubia Neiva, Joy Domingoz e Raphaela Olivo

Coreografia: Daniel Cabral

Visagismo: Diko Lorenzo

Produção-executiva: Gisele Tressi

SERVIÇO

2/9 – Quinta, às 19h

Estreia virtual

Ao vivo do Sesc Pompeia

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 60 minutos

Recomendação etária: 14 anos

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Circo Misterium, Barracão Teatro

Durante um número com bolinhas de pingue-pongue, o palhaço Zabobrim acaba se engasgando e cai desfalecido. Quando desperta, se vê sozinho numa espécie de portal e conclui que o acidente lhe tirou a vida. Mas ele logo é recebido por uma série de divindades, representantes de crenças diversas – de matrizes judaico-cristã, africana, islâmica, espírita, budista e de povos originários das Américas. Enquanto exibem suas habilidades, apresentando números circenses variados, esses seres imortais ajudam Zabobrim a encontrar respostas e compreender o sentido que ele mesmo deu à sua existência. “A ideia é refletir sobre o que a gente está fazendo aqui, independentemente da religião”, diz o ator e diretor Esio Magalhães, um dos fundadores do Barracão Teatro, grupo com raízes nas artes cênicas populares. “Neste momento de tanta ruptura, de tantas perdas e intolerâncias, queríamos celebrar a vida, em seu sentido mais existencial.”

FICHA TÉCNICA

Parceria: Cia Gravitá

Direção, Dramaturgia, Cenário e elenco: Esio Magalhães

Assistente de Direção: Tiche Vianna

Elenco: Alessandro Coelho, Bárbara Francesquine, Débora Ishikawa, Helder Vilela, Mai Yamachi, Sandra Silva e Vulcanica Pokaropa

Vozes:

Zamam: Carol Badra

Rigpa: Clarissa Kiste

Ser de Luz:  Maria Helena Chira

Rahamim: Marina Mathey

Irandiran: Pascoal da Conceição

Anama Anga: Patrícia Bastos

Música Original: Marcelo Pellegrini

Diretor de Corte: Julio Matos

Cenário – execução: José Soares (O Hiperurânio Cenografia)

Figurino: Helen Quintans

Concepção e operação de Luz: Beatriz Nauali (Luzamba Iluminação e Sonoridade)

Operação de som: Erico Damineli

Produção executiva: Cau Vianna

SERVIÇO

3/9 – Sexta, às 19h

Estreia mundial

Ao vivo do Sesc Campinas

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 70 minutos

Recomendação etária: 10 anos

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La Trattoria, Los Circo Los

Prestes a abrir as portas de um requintado restaurante, dois sócios se veem diante de uma série de imprevistos. Esses personagens caricatos, inspirados em figuras clássicas da palhaçaria – o Branco, mandão e sério, e o Augusto, ingênuo e distraído –, criam uma sequência de trapalhadas. Mas logo enxergam na sua relação um caminho para lidar com os problemas de uma sociedade não menos desajustada. “Este é um espetáculo de celebração ao fracasso”, afirma Vitor Poltronieri, que divide a cena com Erickson Almeida. “Queríamos conceituar o que é o sucesso. É ganhar dinheiro? Ao longo do processo, vimos que o sucesso se dá na construção da nossa relação humana.” A montagem trabalha com a comicidade física, permeada por acrobacias, malabarismos e equilíbrios. Mas o elenco não busca o virtuosismo dos movimentos, e sim um jogo fluido entre os atores, além de algumas quedas – “fracassos” de suas habilidades acrobáticas.

FICHA TÉCNICA

Direção: Lily Curcio

Dramaturgia e elenco: Erickson Almeida e Vitor Poltronieri

Música original: Marcelo Pellegrini

Iluminação: Chico Barganian

Figurinos: Carol Badra

Cenografia e adereços: Ana Motta e Bira Nogueira

Direção de produção: Manoela Valerio

Fotografia: Tatiana Ribeiro

Programação visual: Sato do Brasil

Produção musical: Surdina

SERVIÇO

4/9 – Sábado, às 15h

Estreia mundial

Ao vivo do Sesc Santana

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 52 minutos

Recomendação etária: Livre

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Cachimônia, da cia. Artinerant´s

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Durante uma noite em sua casa no campo, um casal de acrobatas mergulha num universo de sonhos e delírios. Nesse mundo paralelo, suas vontades e emoções são traduzidas em cenas de surrealismo, com mesas que giram sozinhas, cabras que dão vinho no lugar de leite, objetos voadores e pessoas que se transformam em animais. São imagens de grande apelo visual, que lembram “uma pintura misturada ao circo”, resume Maíra Campos, que compõe a Cia Artinerant’s ao lado de Nié Pedro. Em cena, a dupla de artistas circenses apresenta números de humor, acrobacia, mágica e equilibrismo. Tudo para mostrar as belezas e contradições desse casal, que em alguns momentos dança em sincronia, noutros parece estar num duelo. “Cachimônia” (o título faz referência à mente, em seus aspectos de intelecto e de memória) é a última parte de uma trilogia da companhia sobre os afetos, composta também de “Vizinhos” (2014) e “Balbúrdia” (2017), espetáculos cujas versões gravadas estão na programação do festival. “Vizinhos” estreiou na 2ª edição de Circos e “Balbúrdia” na 4º edição do festival internacional Sesc de Circo.

FICHA TÉCNICA

Criação, figurino, cenografia e elenco: Artinerant’s (Nié Pedro e Maíra Campos)

Direção, direção de câmera e trilha sonora: Lu Lopes

Direção: Tato Villanueva

Adereços: Cris Decot

Direção de arte: Joana Lira

Arranjos musicais: Renato Faria

Coreografia: Marcelo Vasquez

Iluminação: Dodô Giovanetti

Som: Guilherme Diniz

Cenotécnica e contrarregragem: Edimar Santos

Trilha sonora: Fê Stok

Produção-executiva: Eu.Circ (Marina Ferreira)

SERVIÇO

4/9 – Sábado, às 19h

Ao vivo do Sesc Pinheiros

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 50 minutos

Recomendação etária: 10 anos

Você também pode gostar de ver Vizinhos e Balbúrdia, da Trilogia Artinerant’s

Cachimônia, Balbúrdia e…

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…Vizinhos, a trilogia da Artinerant´s

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Retumbantes

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Neste espetáculo de circo e música, quatro artistas tentam entender o seu lugar no mundo. Um homem que perdeu a cabeça, gêmeas siamesas nada semelhantes e um beatboxer malabarista se alternam em números de mágicas e habilidades físicas, enquanto veem seus corpos se desmembrarem e se recomporem. “São seres que reverberam, são retumbantes na forma de buscar um modo de existir. E, para isso, passam por esses pequenos delírios”, explica Lívia Mattos, que concebeu e dirige a montagem. Essas figuras ressoantes acabam encontrando na música uma maneira de se comunicar. Na trilha deste show-espetáculo, que acompanha os movimentos e emoções desses personagens, estão composições instrumentais e canções, trabalhos autorais do grupo e criações de nomes como Hermeto Pascoal e Capiba. São tocadas com voz, instrumentos tradicionais, como a sanfona, e excêntricos, caso do serrote, do piano de garrafa e do contrabanjo (espécie de contrabaixo).

FICHA TÉCNICA

Direção artística, direção musical e elenco: Lívia Mattos

Elenco: Livia Nestrovski, Rafé e Tomás Oliveira

Iluminação: Marisa Bentivegna

Assistente técnico: Thiago Zanota

Consultoria mágica: Ricardo Malerbi

Produção: Sanfonástica Produções

SERVIÇO

4/9 – Sábado, às 21h

Estreia mundial

Ao vivo do Sesc Santo André

Link da atividade: youtube.com/sescsp e instagram.com/sescaovivo

Duração: 45 minutos

Recomendação etária: Livre

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